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O Partido Socialista, antes das últimas eleições legislativas, afirmava na página 149 do seu Programa Eleitoral: “(...) No curto prazo, a prioridade do novo Governo será a de assegurar a ratificação do Tratado Constitucional. O PS entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular, amplamente informado e participado, na sequência de uma revisão constitucional que permita formular aos portugueses uma questão clara, precisa e inequívoca. (...)”

(Via Zero de Conduta)

Tendo ganho a maioria absoluta com base neste compromisso, Sócrates, no mesmo dia em que um tratado muito semelhante - embora com outra embalagem - é aprovado, explica ao mundo: “Porreiro, pá!”

Não partilham deste entusiasmo, no entanto, as opiniões públicas dos cinco maiores países da União Europeia - segundo uma sondagem do Financial Times, uma esmagadora maioria de 70% dos inquiridos afirma querer um referendo.

Sublinhado do autor do post.