Fundir Consulados
A operação de desinvestimento público a que este governo tem chamado reforma consular merece, hoje, honras de publicação no Diário da República. Para retrato e posteridade fica a oposição de todos os partidos parlamentares e um intenso e abrangente protesto popular.
Uma operação que tudo sacrifica ao propósito de poupar (pouco mais que) os trocos que se desbaratam no Fundo para as Relações Internacionais (FRI), tem no entanto a vantagem de catapultar para primeiro plano a benemérita figura de cônsul honorário: - pleno de oportunidade.
Ao melhor estilo do pior estilo da América Latina. Tudo a crédito do grande estadista António Braga. Tudo com o aval desse exemplo internacional de melhores práticas que é o nosso MNE.
Já agora: fundir, fundir, ou fusionar?
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